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Conflito eterno de uma mente sem abrigo

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Campainha-azul, minha versão de manuelzinho-da-crôa É a pino o sol e a peleja arde no debaixo, flagelando o sertanejo e o jagunço. Até que em vistas surge um manuelzinho-da-crôa canelando na sombra boa de um galho dedado, e mesmo que por átimo pequeno, do açoite os homens se esquecem. O manuelzinho-da-crôa muitas vezes já sentivi e cada lembro das diferentes cores, andamentos e voamentos. Porque ave essa que Diadorim tanto admirava, pássaro não era em si o de voar ou bicar, mas o jeito de ser e um ser visto que não se barrava só nos olhos, senão no sentir daquilo que tu se procura não achas, vez que um, paz só pode sentir quando do contraste da guerra que era alta e de repente se recolhe, na serenidade daquela avezinha em balé de graça alheio à baleira. Avezinha de cantarilhar ecoado, que quase não se ouve e quando sim é forma diminuta no quadro de guerra à frente. Há que se esquecer do chumbo, do aço e do sangue e vistas cerrar em pontinho azul e amarelo na árvore. A pois que a beleza